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Economia Negócios

Vendas de consórcios atingem 3,32 milhões de cotas

Enquanto participantes ativos cravam 12,09 milhões em agosto, negócios somam mais de R$ 313 bilhões e contemplações injetam potencialmente mais de ...

23/09/2025 às 16h03
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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ABAC
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O Sistema de Consórcios alcançou em agosto marcas inéditas em seus indicadores geral e setoriais. Ao atingir 3,32 milhões de adesões no acumulado de janeiro a agosto, avançou 11,4% sobre as 2,98 milhões do mesmo período relativas ao ano passado. Os negócios decorrentes destas vendas somaram R$ 313,72 bilhões, 24,6% maior que os R$ 251,81 bilhões de um ano atrás, de acordo com as estimativas levantadas pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), junto às suas associadas.

Ao quebrar mais uma vez o recorde histórico do Sistema de Consórcios, os participantes ativos atingiram 12,09 milhões em agosto, 10,6% acima dos 10,93 milhões anotados naquele mês de 2024.

Na sequência mensal, iniciada há mais de três anos, em janeiro de 2022, o número de consorciados ativos registrava 8,21 milhões. Em agosto, passados quarenta e quatro meses, as quantidades superaram consecutivamente todas as marcas anteriores, com exceção da de abril de 2023, alcançando um recorde ao atingir 12,09 milhões. O avanço no período foi de 47,3%.

Nos oito meses, a somatória de consorciados contemplados foi de 1,16 milhão, 2,7% superior a 1,13 milhão do mesmo período de 2024. Os créditos concedidos aos consorciados contemplados completaram pouco mais de R$ 80,50 bilhões, 26,1% mais que os R$ 63,83 bilhões acumulados do ano passado.

O tíquete médio de agosto foi de R$ 99,79 mil, 4,2% inferior aos R$ 104,21 mil, obtidos no mesmo mês de 2024. Trata-se de média ponderada resultante dos valores dos setores de veículos leves, motocicletas, veículos pesados, imóveis, serviços, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis.

Detalhes dos indicadores

Vendas de cotas

Por setor, das 3,32 milhões de cotas comercializadas e acumuladas nos oito meses, 1,26 milhão foram em veículos leves; 960,72 mil em motocicletas; 815,06 mil em imóveis; 133,43 mil em veículos pesados, 113,89 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 40,74 mil em serviços.

De janeiro a agosto, dos seis setores onde o consórcio está presente, cinco assinalaram avanços nas comercializações de cotas: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 43,5%; imóveis, com 25,7%; serviços, com 15,9%; motocicletas, com 9,4%; e veículos leves, com 6,8%.

Houve apenas uma retração: veículos pesados, com -17,4%, cuja recuperação vem ocorrendo gradativamente na busca da normalidade. Apesar da tendência de baixa nas vendas no mercado interno, no consórcio as adesões apresentaram forte alta do tíquete médio de agosto sobre o do mesmo mês do ano passado. Ao variar positivamente 109,5%, saltou de R$ 191,60 mil para R$ 401,40 mil, puxado principalmente pelas máquinas agrícolas.

Contemplações

Nos meses de janeiro a agosto, os 1,16 milhão de consorciados contemplados estiveram assim colocados: 506,22 mil de veículos leves; 437,63 mil de motocicletas; 93,34 mil de imóveis; 62,68 mil de veículos pesados; 37,95 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 24,06 mil de serviços.

Participantes ativos

Nos 12,09 milhões de participantes ativos, cada setor apresentou os seguintes volumes: 5,14 milhões em veículos leves; 3,16 milhões em motocicletas; 2,50 milhões em imóveis; 902,20 mil em veículos pesados; 272,14 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 122,98 mil em serviços.

Tíquete médio de 2021 a 2025

Ao observar o comportamento dos tíquetes médios dos meses de agosto nos intervalos dos últimos cinco anos, notou-se um aumento nominal de 44,8%. Ao descontar a inflação (IPCA) de 25,7% anotada no período, na relação da diferença de R$ 68,90 mil, em agosto de 2021, para os R$ 99,79 mil, no mesmo mês de 2025, houve valorização real de 15,2%.

“Nos oito meses, o Sistema de Consórcios manteve o ritmo crescente e constante retratando basicamente a credibilidade e a confiança do brasileiro na modalidade, além de explicar os ótimos resultados obtidos. Importante ressaltar que a contínua mudança de postura do consumidor em procurar planejar suas finanças tem privilegiado o consórcio como opção para aquisição de bens ou contratação de serviços”, resume Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.

Ao considerar a influência da educação financeira nos conhecimentos financeiros de cada um, Rossi acentuou que “calcular custos, pesquisar alternativas e assumir novos compromissos dentro dos orçamentos, planejar o futuro, tem possibilitado a consolidação da modalidade no mercado financeiro”.

A potencial presença dos consórcios na cadeia produtiva

Ao voltar mais de sessenta anos na história da indústria automobilística, quando o mercado financeiro vivia a ausência de linhas de crédito para compra dos primeiros automóveis fabricados no Brasil, o consórcio surgia, na década de 60, como solução na forma de autofinanciamento.

A alternativa, genuinamente brasileira, abriu um caminho simples para o consumidor alcançar os objetivos de aquisição ou troca de automóvel. Nos oito meses de 2025, a potencial presença no setor automotivo esteve em um a cada três veículos leves vendidos no país.

No segmento de duas rodas, no mesmo período, as contemplações sinalizaram a potencial aquisição de uma moto a cada três comercializadas no mercado interno.

Outra situação pode ser constatada nos veículos pesados, onde a nova divisão, a partir da recente realidade setorial, apontou aproximadamente 51% para máquinas agrícolas, 41% para caminhões e 8% para outros equipamentos destinados ao transporte rodoviário de carga, implementos rodoviários e agrícolas, ônibus, aeronaves e embarcações. Neste setor, o consórcio assinalou uma a cada quatro vendas de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas para o setor de transportes, com destaque especial para aplicação no agronegócio.

De janeiro a agosto, o resumo do consórcio em alguns elos da cadeia produtiva brasileira pode mostrar as potenciais disponibilizações no mercado por meio das contemplações. O Sistema atingiu 32,1% de eventual presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 31,1% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 26,1% no mês.

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