A equipe da ONG Cirinho Sorrindo apresentou nesta manhã, 20 de agosto, o relatório de um trabalho que vem realizando há um ano em Sorriso. O estudo conta com dados das formações voltadas diretamente às equipes de atenção básica da rede de saúde municipal e o atendimento direto de 606 pacientes, triados pela atenção básica e encaminhados pela Central de Regulação Municipal para atendimento pelos profissionais da ONG.
Conforme o médico oncologista da ONG, Leandro Almeida Assunção, dos 606 pacientes atendidos, 426 eram mulheres com idade média de 51 anos. “Também recebemso pacientes de 83 bairros da cidade”, chegando a use totalidade dos 115 bairros sorrisense. O trabalho, que iniciou em agosto de 2024, contou com capacitações, orientações e o atendimento direto aos pacientes. “Esse estudo coloca Sorriso na vanguarda do atendimento em oncologia; nossa preocupação está em buscar detalhes que possam subsidiar um plano de ação direto e bem detalhado”, frisa.
A presidente da ONG, Carla Pianesso, destaca que a pesquisa traça um perfil da atual situação sorrisense. “E isso facilita o trabalho a ser desenvolvido”, diz. Carla pontua que o valor usado no desenvolvimento das ações foi viabilizado via emenda impositiva de vereadores locais. “Agradecemos esse apoio”, diz.
O prefeito Alei Fernandes parabenizou a equipe e destacou que o Município é parceiro da ONG e está a à disposição para dar continuidade às ações em andamento. “O câncer é uma doença rápida, silenciosa e devastadora. Quando descoberta no início tem tratamento sim e tem cura, por isso, quero parabenizar a ONG por esse lindo trabalho de amparar e de informar”, completa.
Também presente na reunião, a primeira-dama e gestora da Secretaria da Mulher e da Família (Semfa), Mara Fernandes, destacou a importância do trabalho da ONG. “Além de atender o paciente, o foco também está na família”, salienta.
A secretária de Assistência Social (Semas), Daniela Marsola; o secretário de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplan), Cláudio Oliveira; e as servidoras da Secretaria de Saúde (Semas), Amanda Reis, do departemtno Jurídico e Danieli Aline Buzacaro do Planejamento, acompanharam o encontro.
Sobre a ONG
Fundada em 2016 como último desejo de Ciro José da Silva, o Cirinho, vítima de câncer, a ONG atua no acolhimento tanto do paciente diagnosticado com câncer quanto da família. “A família fica doente junto. Em várias ocasiões nos deparamos com pais de família diagnosticados com câncer ou mães, e, então todo mundo desaba junto. Em muitos casos, em que o pai tem a doença, ele é o provedor e a família entra em depressão com a doença e ainda sofre com a situação financeira”, destaca a presidente.
A equipe também realiza visitas domiciliares e auxilia no encaminhamento de exames e consultas. “Mas nosso atendimento vai além disso: auxiliamos pessoas de todo o Brasil por meio das nossas redes sociais e telefones”, frisa. Para esse trabalho, a ONG conta com uma equipe multidisciplinar que presta o apoio e acolhimento, além de dar o direcionamento na busca de informações.
“Nossa equipe é toda de voluntários. Contamos com várias pessoas da área da saúde. São médicos, enfermeiros, psicólogos que auxiliam nessa busca e no repasse da informação especializada”, diz. “Mas nossa rede também conta com estudantes, donas de casa, profissionais liberais, pessoas das mais diversas áreas que estão disponíveis para dar um abraço, ouvir, sair para panfletar e distribuir informação em um domingo pela manhã, por exemplo”, acrescenta.
Interessados em ajudar a ONG, ou em atuar como voluntários podem entrar em contato pelo site www.ongcirinhosorrindo.org.br , ou por e-mail ongcirinhosorrindo@gmail.com ou ainda pelo telefone 3544-7275. Quem quiser fazer doações está disponível a conta 950-7, agência 0812, Banco Sicredi, em nome da ONG.
Texto: Claudia Lazarotto
Fotos: Reginaldo Souza
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