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Catarata: diagnóstico precoce e tratamento são essenciais

Dra. Isabel Habeyche Cardoso fala sobre a importância dos exames avançados para avaliar o grau da catarata, cirurgia personalizada, técnicas e lent...

14/11/2025 às 12h52
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Imagem de stefamerpik no Freepik
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Atualmente, aproximadamente 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada, conforme informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicadas pelo Ministério da Saúde. Desse percentual, entre 60% e 80% podem ser evitados ou dispõem de tratamento. A catarata, especificamente, é uma das condições oculares mais comuns, especialmente entre idosos. 

Em consonância, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), 9,9% dos entrevistados na pesquisa Percepção dos Cuidados e Atenção com a Saúde Ocular da População Brasileira (2023) declararam ter catarata.

No entanto, esse número pode estar subestimado, já que a condição é um processo natural do envelhecimento do cristalino, estrutura ocular que perde sua transparência com o tempo, como destaca a Dra. Isabel Habeyche Cardoso, oftalmologista especialista no assunto e responsável pelo Instituto de Olhos Habeyche Cardoso, localizado em Porto Alegre (RS).

“A catarata senil, aquela que surge com a idade, é algo fisiológico, como rugas e cabelos brancos, todas as pessoas irão desenvolver. Como seu aparecimento é gradual, muitos não percebem que já têm algum grau da doença, enxergando com menos brilho e nitidez”, afirma.

Sinais e sintomas: quando procurar um oftalmologista?

Dra. Isabel Habeyche Cardoso explica que a catarata se manifesta de forma progressiva e os principais sintomas incluem:

  • Visão embaçada, como se houvesse um “véu” diante dos olhos;
  • Cores menos vibrantes e menor contraste visual;
  • Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz ou, ao contrário, maior sensibilidade à claridade.

“Após a cirurgia, muitos pacientes relatam que as cores ficam mais vivas e os detalhes, mais nítidos. Alguns até brincam que passaram a enxergar ‘sujeira’ em casa que antes não notavam”, comenta a oftalmologista.

Diagnóstico avançado e tratamento personalizado

O diagnóstico de catarata é feito durante a consulta oftalmológica de rotina, com exames como a biomicroscopia (lâmpada de fenda), que permite avaliar a densidade e o tipo de catarata. 

“Avaliamos se a catarata está inicial ou já avançada, o que popularmente chamamos de madura”, explica a Dra. Isabel Habeyche Cardoso.

Quando o tratamento cirúrgico é indicado, a tecnologia disponível hoje permite procedimentos minimamente invasivos, com cortes de apenas 2mm, sem necessidade de pontos e recuperação rápida. Além disso, as lentes intraoculares de última geração - como as trifocais e tóricas - podem corrigir miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, reduzindo a dependência de óculos após a cirurgia.

Grupos de risco e prevenção

Embora a catarata seja mais comum após os 60 anos de idade, alguns fatores podem antecipar seu surgimento:

  • Uso prolongado de corticoides;
  • Traumas oculares;
  • Condições como diabetes;
  • Catarata congênita (em bebês, detectada no Teste do Olhinho).

“Pacientes a partir dos 55 anos, mesmo sem catarata avançada, já podem se beneficiar da cirurgia facorrefrativa, que substitui o cristalino por uma lente intraocular moderna, melhorando a qualidade visual antecipadamente”, destaca Dra. Isabel Habeyche Cardoso.

Técnicas avançadas e lentes personalizadas promovem qualidade de vida 

A catarata é uma condição tratável e o diagnóstico precoce é essencial para preservar a saúde ocular, ressalta a oftalmologista. Ela explica que, com técnicas cirúrgicas avançadas e lentes intraoculares personalizadas, é possível não apenas restaurar a visão, mas também melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

“A cirurgia de catarata evoluiu muito e hoje oferece segurança e resultados surpreendentes. O importante é não negligenciar os sintomas e buscar acompanhamento oftalmológico regular”, finaliza Dra. Isabel Habeyche Cardoso.

Dra. Isabel Habeyche Cardoso (CRM: 23637-RS, RQE Nº: 16456) é graduada em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e realizou residência médica em Oftalmologia no Hospital de Clínicas do Paraná (UFPR), e fellowship na Escola Paulista de Medicina (EPM). Além disso, aperfeiçoou sua formação com estágios no Barnes Jewish Hospital, no Missouri, no Retina LA Associates, em Los Angeles, e no INO em Lima, Peru.

Dra. Isabel Habeyche Cardoso é membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), Sociedade Brasileira de Uveítes (SBU), Sociedade Brasileira de Ecografia Ocular (SOBRECO), Societas Internationalis Pro Diagnostica Ultrasonica in Ophthalmologia (SIDUO) e Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (SORIGS). 

Para mais informações, basta acessar: http://iohc.com.br/ 

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