
O Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) instalou, nesta quarta-feira (19), a Comissão Interinstitucional de Convergência Normativa das Emendas Impositivas. A iniciativa reúne a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) e o Ministério Público do Estado (MP/MT) para uniformizar procedimentos, regulamentar a participação do terceiro setor e fortalecer a transparência na execução das emendas parlamentares, em alinhamento às recentes determinações do Supremo Tribunal Federal (STF).
A reunião foi conduzida pelo presidente da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), com a participação dos deputados Carlos Avallone (PSDB), Beto Dois a Um (PSB) e Fábio Tardin (PSB), além do presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Sérgio Ricardo, e representantes do Ministério Público.
Sérgio Ricardo destacou que a atuação conjunta permitirá harmonizar normas, integrar plataformas de acompanhamento e ampliar o controle técnico sobre a aplicação dos recursos. Segundo ele, a fiscalização será ainda mais eficiente. “A ideia é garantir mais transparência e reforçar a fiscalização na ponta. Hoje, Mato Grosso tem cerca de 1.200 obras paralisadas por dificuldades de execução, e esse cenário não pode continuar. Com o trabalho integrado entre governo do Estado, Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas, as novas regras devem evitar interrupções e dar mais segurança ao processo. A partir de janeiro de 2026, as determinações construídas em conjunto passam a valer, conforme orientações do ministro Flávio Dino e do STF”, afirmou Sérgio Ricardo.
O conselheiro também ressaltou que 2025 será um ano atípico, já que, devido ao calendário eleitoral, a Assembleia terá apenas sete meses para executar as emendas. “Por isso, estamos antecipando os ajustes para que, a partir de janeiro, tudo transcorra dentro das novas diretrizes, completou Sérgio”
O procurador-geral de Justiça do Ministério Público estadual (MPE), Rodrigo Fonseca, reforçou que a regulamentação trará mais eficiência ao processo, com fiscalização mais próxima e critérios claros para o cadastramento e atuação do terceiro setor, que passará por etapas técnicas antes de receber recursos de emendas parlamentares.
O deputado Carlos Avallone esclareceu que todas as emendas estaduais já são registradas em sistemas oficiais e que não há espaço para emendas ocultas. Ele afirmou que o trabalho interinstitucional representa um avanço para aprimorar a apresentação, o acompanhamento e a execução das emendas.
O presidente da ALMT, deputado Max Russi destacou que o Colégio de Líderes seguirá acompanhando o trabalho da Comissão e que o objetivo é garantir segurança jurídica, celeridade e transparência em toda a tramitação das emendas impositivas.
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