
A migração para a nuvem não é mais uma tendência, mas uma realidade consolidada no mercado corporativo brasileiro. Isso é o que aponta a pesquisa Panorama Cloud nas empresas brasileiras, realizada pela TOTVS, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, em parceria com a H2R Insights & Trends. O estudo aponta que 77% das empresas presentes no Universo TOTVS 2025 já utilizam serviços de cloud em suas operações. O estudo, que ouviu 391 profissionais de TI, oferece um retrato detalhado sobre a maturidade, os desafios e as oportunidades da computação em nuvem no Brasil. A pesquisa revela que a maioria das empresas não está apenas em fase de experimentação, mas que a nuvem já é uma tecnologia profundamente utilizada em suas estratégias. Do total de empresas que utilizam a nuvem, 61% afirmam adotá-la de forma plena, o que indica que as soluções de cloud já estão incorporadas ao núcleo das operações, transformando a maneira como operam, crescem e inovam. Outros 16% estão em estágios iniciais, representando um grupo em transição que avança gradualmente para integrar a nuvem ao seu ecossistema.
"Os dados são um indicador claro de uma mudança de paradigma. O que antes era uma aposta tecnológica, agora é a infraestrutura fundamental que sustenta a agenda de negócios. As empresas brasileiras não estão apenas migrando, estão reformulando suas operações em torno da nuvem para ganhar segurança e escalabilidade. Essa maturidade nos permite focar em desafios mais estratégicos, como alavancar a nuvem para acelerar a inovação e a diferenciação competitiva, indo muito além de apenas otimizar custos", afirma Gustavo Bastos, vice-presidente de Plataformas da TOTVS.
Otimismo e visão estratégica marcam a jornada para a nuvem
Entre os principais motivos que impulsionam as empresas a adotarem a nuvem, segurança e compliance lideram, com 54% das menções, estabelecendo a base de confiança para outras iniciativas. Em seguida, vêm escalabilidade (45%), que permite que a infraestrutura esteja preparada para acompanhar o crescimento dos negócios, e inovação e agilidade (37%), fatores cada vez mais decisivos em um cenário de constante transformação.
"A segurança e a escalabilidade não são mais vistas como diferenciais, mas como a base para qualquer estratégia de crescimento. Na TOTVS, vamos além: com a TOTVS Cloud, nossa nuvem de propósito específico, com mais de 12 zonas de disponibilidade distribuídas pelo Brasil, entregamos as modalidades SaaS, PaaS e IaaS sob medida para as empresas. E com a plataforma T-Cloud, transformamos essa infraestrutura em um verdadeiro ecossistema, em que a confiabilidade se soma à inovação e produtividade, acelerando o crescimento das empresas que escolhem avançar conosco", complementa Bastos.
Barreiras e a busca por serviços flexíveis
Para os 23% de empresas que ainda não utilizam cloud, as barreiras para a adoção são claras. A capacidade de investimento (54%) aparece como o principal obstáculo, indicando que as limitações orçamentárias ainda são um fator decisivo. Além disso, a falta de apoio da gestão (31%) e a preocupação com a segurança (29%) surgem como barreiras importantes, apontando para a necessidade de maior alinhamento interno e de mais informações para mitigar percepções de risco.
O levantamento também mostra que a demanda por serviços de nuvem no Brasil é diversificada, refletindo a complexidade das necessidades corporativas. A abordagem SaaS (Software como Serviço) aparece com 59%, IaaS (Infraestrutura como Serviço), com 57%, e PaaS (Plataforma como Serviço), com 37%. Essa combinação revela que as empresas buscam, ao mesmo tempo, otimizar processos com ferramentas especializadas e prontas para uso e, ao mesmo tempo, manter a flexibilidade para desenvolver ou escalar infraestruturas conforme suas necessidades específicas.
Metodologia
A pesquisa Panorama Cloud nas empresas brasileiras foi realizada de forma presencial durante o Universo TOTVS 2025, nos dias 17 e 18 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. Foram coletadas 391 entrevistas com profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de diversas regiões do Brasil, utilizando uma metodologia quantitativa. Os segmentos de manufatura e prestação de serviços tiveram maior representatividade amostral, totalizando 45%.
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