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Brasil registra calor maior e cresce uso de sombreamento

O INMET classificou o verão 2024/2025 como o sexto mais quente desde 1961, destacando a intensificação do calor no país. A exposição solar elevada ...

05/12/2025 às 17h46
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Martins Cardoso / Unsplash
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O verão 2024/2025 foi classificado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) como o sexto mais quente no Brasil desde 1961, marco que chama atenção para a intensificação das temperaturas no país e para a necessidade de adaptação de ambientes expostos ao sol. O levantamento publicado pelo órgão destaca anomalias térmicas expressivas em diferentes regiões, com episódios prolongados de calor que impactam diretamente o conforto térmico de áreas externas.

O INMET aponta que o comportamento das temperaturas observado no último verão não representa um evento isolado, mas parte de um padrão de aquecimento monitorado ao longo de décadas. Entre os fatores mencionados estão a combinação de sistemas meteorológicos regionais e fenômenos como El Niño, que contribuem para intensificar a radiação solar e prolongar a permanência de massas de ar quente sobre algumas áreas do território nacional.

Com a intensificação das temperaturas apontada pelo INMET, aumenta a atenção dada às condições de permanência em ambientes externos, especialmente em horários de radiação mais intensa. De acordo com o relatório, o calor prolongado tende a tornar áreas descobertas menos adequadas para uso contínuo durante determinados períodos do dia, o que leva à necessidade de adaptação desses espaços.

Nesse cenário climático, o consultor técnico da Polideia, Eduardo Alves, observa que materiais utilizados para atenuar a incidência direta de luz solar vêm sendo aplicados em áreas externas por consumidores que desejam reduzir o impacto térmico. Segundo ele, as telas de sombreamento aparecem como uma das alternativas empregadas em locais que necessitam de sombra e ventilação simultâneas, especialmente em varandas, garagens, jardins e pontos de convivência ao ar livre.

“Nas últimas temporadas, temos percebido maior atenção às condições de permanência em áreas abertas, tanto em residências quanto em pequenos estabelecimentos. A proteção solar é um dos elementos considerados nesse processo, especialmente em regiões com maior incidência de calor ao longo do dia”, afirma.

O especialista acrescenta que o sombreamento leve também contribui para preservar superfícies e estruturas que permanecem sob incidência direta de radiação, reduzindo o desgaste causado pelo acúmulo de calor. Em espaços comerciais, como cafés e restaurantes que utilizam atendimento ao ar livre, a aplicação de materiais têxteis auxilia na criação de ambientes mais adequados à permanência dos clientes durante períodos de forte luminosidade.

Com expectativas de continuidade das temperaturas elevadas nos próximos períodos sazonais, com base nos indicadores climáticos analisados pelo INMET, especialistas avaliam que a adaptação de ambientes externos deve permanecer entre as prioridades de espaços residenciais e comerciais.

O relatório divulgado pelo órgão também ressalta que a persistência de episódios de calor intenso está associada a variáveis atmosféricas que podem se repetir ao longo dos próximos ciclos, reforçando a necessidade de medidas que contribuam para o conforto térmico em áreas expostas ao sol.

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