
Em um momento em que o cenário global é marcado por transformações tecnológicas aceleradas, desafios climáticos cada vez mais urgentes e pressões sociais que remodelam a forma como as organizações se relacionam com seus públicos, cresce a percepção de que a governança corporativa tradicional, baseada majoritariamente em controle, conformidade e mitigação de riscos, já não responde às necessidades do futuro. Nesse contexto, começa a ganhar força no Brasil e no mundo um novo paradigma: a governança regenerativa.
Mais do que ampliar práticas de ESG, a governança regenerativa propõe um salto evolutivo. Em vez de enxergar a organização como um ator isolado, esse modelo a insere em sistemas vivos, interdependentes e circulares, cuja prosperidade depende da capacidade de regeneração contínua.
A governança regenerativa redefine o papel dos conselhos
Para o diretor de comunicação da Conselheiros TrendsInnovation, André Veloso, essa transformação representa uma mudança profunda no papel e na responsabilidade dos conselhos de administração.
“O conselho do futuro não é apenas o guardião das boas práticas, é o espaço onde se desenham futuros possíveis. É compreender que o valor duradouro nasce da harmonia entre negócios, sociedade e planeta”, afirma.
Segundo Veloso, a governança regenerativa reforça o papel dos conselhos na agenda estratégica, ampliando sua capacidade de antecipar riscos sistêmicos, orientar decisões guiadas por impacto e construir visões de longo prazo mais robustas e sustentáveis.
Decisões de longo prazo, múltiplos capitais e inovação sistêmica
"Na prática, a governança regenerativa incorpora princípios que já despontam como diferenciais competitivos em mercados mais maduros", afirma André Veloso:
"Esses elementos transformam o conselho em um verdadeiro hub de foresight, capaz de antecipar inflexões de mercado, prototipar cenários futuros e alinhar decisões corporativas à continuidade da vida e dos negócios", finaliza André Veloso.
Cocriação substitui comando; cuidado substitui controle
A análise da TrendsInnovation aponta que a governança regenerativa não é um movimento utópico, mas uma resposta prática a uma nova realidade global. À medida que riscos climáticos, crises de confiança e desigualdades estruturais se intensificam, torna-se evidente que modelos tradicionais de gestão não sustentam crescimento no longo prazo.
“A governança regenerativa substitui o controle pelo cuidado, o comando pela cocriação e o curto prazo pela visão de legado”, reforça André Veloso.
Nessa lógica, conselhos deixam de atuar apenas como instâncias fiscalizadoras e passam a operar como catalisadores de inovação estratégica, guardiões do propósito e articuladores de relações mais maduras entre empresas, sociedade e meio ambiente.
Uma fronteira que define competitividade
Para a Conselheiros TrendsInnovation, empresas que incorporarem a governança regenerativa em seu modelo de decisão estarão mais preparadas para:
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