A robótica educacional tem se consolidado como prática cada vez mais comum no ambiente escolar brasileiro. A metodologia aproxima os estudantes de conceitos de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM) e contribui para o desenvolvimento de pensamento crítico, autonomia, resolução de problemas e trabalho em equipe.
Um levantamento publicado pela Revista FT, no artigo “Robótica Educacional no Brasil: uma Revisão Sistemática de Literatura”, analisou estudos desenvolvidos entre 2020 e 2024 e identificou avanços no uso da robótica em diferentes regiões do país. O trabalho destaca benefícios como aumento do engajamento dos alunos, interdisciplinaridade e aplicabilidade prática em sala de aula.
Indicadores nacionais também reforçam a institucionalização do uso de tecnologias no cotidiano escolar. A pesquisa TIC Educação 2023, realizada pelo Cetic.br | NIC.br, mostra que 54% das escolas de ensino fundamental e médio ofertaram formação a docentes sobre o uso de tecnologias digitais em atividades de ensino e aprendizagem nos 12 meses anteriores à coleta. O mesmo estudo revela que 81% das escolas adotam diário de classe online ou sistemas digitais de gestão acadêmica.
Além das competências cognitivas, o desenvolvimento socioemocional também é impactado por esse tipo de prática. O Instituto Ayrton Senna destaca que projetos colaborativos em sala de aula fortalecem habilidades como comunicação, criatividade e cooperação, cada vez mais valorizadas no cenário educacional e profissional.
Desde 2021, a Santana é a distribuidora oficial da linha LEGO® Education no Brasil, após seleção realizada pela LEGO® Education Internacional em um processo global. Para atender o setor de educação, a empresa criou a VIVA Inteligência Educacional, seu canal dedicado a levar inovação às escolas com soluções que unem tecnologia e metodologias ativas de aprendizagem.
“A robótica educacional, por meio da abordagem STEAM, eleva o engajamento ao transformar a sala de aula em espaço de experimentação. Os kits LEGO® Education permitem que os alunos construam, programem e resolvam desafios em equipe, promovendo autonomia, criatividade, raciocínio lógico e colaboração”, comenta Daniel Tiepo, Gerente Educacional da VIVA.
O avanço de pesquisas acadêmicas, indicadores nacionais e iniciativas institucionais evidencia que a robótica educacional deixou de ser recurso pontual e passou a integrar o conjunto de práticas que alinham currículo, competências essenciais e inovação tecnológica no ensino brasileiro.
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