
Um novo tipo de ameaça digital tem preocupado especialistas em cibersegurança no Brasil. Recentemente, pesquisadores identificaram um vírus distribuído via WhatsApp Web, batizado de Maverick, que tem como objetivo roubar dados bancários e de corretoras de criptomoedas. Segundo a empresa Kaspersky, mais de 62 mil tentativas de infecção foram bloqueadas apenas no começo do mês de outubro de 2025.
A infecção ocorre quando o usuário recebe um arquivo compactado (.zip) e, ao abri-lo, executa inadvertidamente um atalho malicioso. O código analisa se o sistema está configurado para o padrão brasileiro e, caso positivo, inicia uma cadeia de infecção que ocorre inteiramente na memória do dispositivo — o que dificulta sua detecção por antivírus convencionais.
Após a invasão, o vírus pode capturar informações digitadas, imagens da tela e até se propagar automaticamente por meio da conta do WhatsApp Web da vítima, reproduzindo mensagens fraudulentas. O mecanismo demonstra o nível de sofisticação das novas ameaças, que combinam engenharia social, automação e uso indevido de plataformas legítimas.
De acordo com Sandro Wegner, CEO da Native, o avanço desse tipo de golpe reflete uma transformação no modo como as empresas se comunicam. “As empresas estão cada vez mais expostas porque suas comunicações ocorrem em múltiplos canais, e muitos deles não contam com mecanismos adequados de verificação e análise de segurança. É por isso que o uso de plataformas oficiais de atendimento se tornou fundamental para evitar estes ataques”, explica.
O executivo ressalta que a prevenção depende também de processos internos e educação digital.
“Tecnologia é parte da resposta, mas a conscientização ainda é o elo mais importante. Usuários e equipes precisam saber reconhecer sinais de alerta e manter hábitos seguros no ambiente digital”, acrescenta.
Na sua visão, o aumento do volume de interações digitais em canais corporativos tem exigido das organizações uma postura contínua de prevenção e monitoramento.
“As empresas que conseguem aliar a gestão de atendimento ao cliente a uma política sólida de segurança acabam antecipando riscos. Essa combinação de inteligência artificial e cibersegurança tende a se consolidar como padrão de mercado nos próximos anos”, finaliza Wegner.
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