
Com o avanço da transformação digital e a evolução constante do comportamento do consumidor, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) enfrentam um momento decisivo para repensar sua forma de atuar. Preparar-se para 2026 exige compreender as tendências de mercado, investir em tecnologia e fortalecer a integração entre pessoas, processos e dados.
Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), 66% das micro e pequenas empresas brasileiras ainda estão nos níveis iniciais de maturidade digital — ou seja, em estágios 1 e 2 de adoção tecnológica. O estudo aponta que a maioria das PMEs ainda depende de processos manuais e enfrenta desafios para integrar sistemas e automatizar rotinas.
De acordo com o Índice de Transformação Digital Brasil, publicado pela PwC, a digitalização ainda é uma fronteira em expansão: a média nacional de maturidade digital ficou em 3,7 pontos (em uma escala de 1 a 6), e apenas 13,9% das empresas tratam a transformação digital como prioridade estratégica de longo prazo. O relatório reforça que as organizações que priorizam tecnologia e análise de dados tendem a reagir de forma mais ágil às mudanças do mercado.
Para o CEO da Upper, Flávio Silva, consultoria especializada em SAP Business One e Gold Partner da SAP há 19 anos, a primeira etapa da preparação das PMEs é a mudança de mentalidade. "Empresas que mantêm uma postura aberta à inovação e à experimentação conseguem se adaptar melhor e mais rápido às transformações do mercado. A cultura da inovação precisa estar presente no cotidiano e não ser apenas uma resposta a momentos de crise", destaca o executivo.
Além da digitalização, a inovação logística e a capacitação das equipes despontam como pilares estratégicos para 2026. De acordo com o relatório "Transformações Digitais no Brasil", da McKinsey & Company, empresas líderes em maturidade digital alcançam uma taxa de crescimento do EBITA até três vezes maior que as demais. O estudo mostra que a integração de tecnologia, processos ágeis e qualificação constante das equipes está diretamente associada ao desempenho financeiro e à capacidade de adaptação organizacional.
Para Flávio Silva, o futuro das PMEs está na integração entre tecnologia, pessoas e processos. "As empresas que se estruturarem de forma inteligente e conectada estarão mais bem posicionadas para crescer de maneira sustentável e aproveitar as oportunidades do mercado em evolução", conclui.
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