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Corpo de Bombeiros de MT resgata mais de 1,9 mil animais silvestres em 2025

Número de ocorrências supera o total de 2024; Sorriso, Rondonópolis e Cuiabá concentram mais registros

15/11/2025 às 12h02
Por: Redação Fonte: CBM-MT
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Sucuri de cinco metros resgatada pelo CBMMT em empresa de produção de algodão. - Foto por: CBM-MT
Sucuri de cinco metros resgatada pelo CBMMT em empresa de produção de algodão. - Foto por: CBM-MT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) efetuou o resgate de 1.943 animais silvestres entre janeiro e outubro de 2025. O número já ultrapassou o total de ocorrências registradas em todo o ano de 2024, que somou 1.929 atendimentos no Estado.

Entre os municípios com maior número de ocorrências, Sorriso se mantém em primeiro lugar com 226 registros, seguido por Rondonópolis (182), Cuiabá (175), Barra do Garças (142), Sinop (110) e Tangará da Serra (107). Em 2024, Sorriso também liderou o ranking, com 239 casos.

Nos dez primeiros meses de 2025, janeiro foi o mês com mais ocorrências, somando 249 resgates; seguido de março, com 231; e outubro, com 219. No mesmo período de 2024, o maior número foi registrado em outubro, com 177 casos; seguido de janeiro, com 170; e março, com 147. Julho manteve-se como o mês de menor movimento nos dois anos analisados, com 145 e 99 registros em 2025 e 2024, respectivamente.

O diretor operacional adjunto do CBMMT, major BM Felipe Mançano Saboia, explica que, geralmente, as solicitações de resgate envolvem animais encontrados em residências, áreas públicas e no perímetro urbano.

“A corporação recebe diariamente chamadas para resgate e captura de animais silvestres. Na maioria dos casos, são répteis e aves. Esses registros tendem a aumentar em períodos de estiagem e transição climática, quando as espécies costumam se deslocar em busca de abrigo e alimento”, destacou o major. 

Orientação

O Corpo de Bombeiros reforça que, em casos envolvendo animais silvestres, a população deve acionar o 193 e evitar qualquer tentativa de captura por conta própria.

Tentar capturar ou remover um animal sem o apoio de profissionais capacitados pode resultar em ferimentos, tanto para o animal quanto para a pessoa envolvida. Essa orientação é importante quando se trata de animais silvestres, que podem reagir de maneira imprevisível ao se sentirem ameaçados. Nessas situações, o risco de acidentes ou ataques é significativamente maior, especialmente em situações de estresse.

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